Em Filipenses 2:5-8 diz: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou o ser igual a Deus, mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo e tornando-se semelhante aos seres humanos. Assim, na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, entregando-se à obediência até a morte, e morte de cruz.”
Esse texto tem algo muito forte sobre quem Jesus foi como homem. Ele poderia ter sido rei na terra, Ele tinha toda a autoridade para fazer qualquer coisa.
Mas Ele se esvaziou, se humilhou, se entregou.
Ninguém esvaziou Cristo, Ele mesmo se esvaziou.
Ninguém humilhou Cristo, pois Ele mesmo se humilhou.
E ele foi obediente até a morte, morte de cruz.
Tenho pensado muito sobre a identidade de Jesus e o quão surpreendente ela é. E o quanto deveríamos ter o DNA dele unificado ao nosso.
Ele poderia tudo, mas Ele escolheu ser um homem comum.
E por que ser um homem comum quando poderia governar o mundo?
Porque esse era o propósito.
Porque isso era o importante.
E o propósito é o que realmente importa no final de tudo.
Ele veio como homem, sentiu as aflições de homem, sentiu na pele, e mais que isso, nos deu um modelo a seguir, um exemplo perfeito.
Ele trouxe-nos um modelo de relacionamento com o Pai.
Ele trouxe-nos um modelo de como ser filho.
A quem Deus falou “Este é meu filho amado a quem eu me comprazo.”
Jesus nos chama para ser filho, um filho a quem o Pai possa se agradar. Logo mais Ele fala à Deus: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” João 17:21
O evangelho de Cristo é ser como Ele, andar como Ele andou, fazer o que Ele fez e com o mesmo sentimento. Com amor puro, sabedoria divina, uma obediência inquestionável e um relacionamento íntimo com Deus, tão íntimo a ponto de ser um só.
Jesus veio como homem. Ele não veio como Deus.
Ele veio como homem e um homem comum.
Não existe algo ao qual soframos que Jesus não tenha sofrido antes.
Jesus era um homem comum. E não porque era apenas comum. Mas porque ELE ESVAZIOU-SE PARA SER COMUM.
Jesus não foi reconhecido pelos seus discípulos quando andou sobre as águas ou até mesmo quando ressuscitou mortos. Ele foi reconhecido enquanto fazia algo comum, enquanto sentava-se a mesa e partia o pão, enquanto lavava os pés dos seus discípulos, enquanto perdoava pessoas que com outros olhos não mereciam perdão.
A humildade de Jesus é uma das características que mais me deixa impactada. Ele não queria ser o maior de todos, Ele não queria governar, Ele não queria ficar em evidência.
Ele queria sempre que o Pai ficasse em evidência.
Tudo era para o Pai.
Tudo era o Pai.
Ele esvaziou-se a si mesmo, pois esse era o propósito.
Se devemos ser como Ele, andar como Ele, orar como Ele, amar como Ele.
Não deveríamos colocar o nosso propósito acima das nossas vontades? Acima dos nossos planos?
E nem sempre o propósito é o que você gosta, ou o que você quer.
Jesus morreu crucificado por aqueles por quem Ele veio ao mundo.
E você acha que Ele queria isso?
Ninguém quer morrer injustiçado.
Mas esse era o propósito.
E a oração Dele no Getsêmani ao Pai é uma oração que me deixa fervendo.
“Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. Mateus 26:39
Até quando vamos escolher uma faculdade, um relacionamento, um país para morar, um estilo de vida e chamar de propósito, sem antes saber realmente que é o nosso propósito?
O fato de você saber algo muito bem, – às vezes até melhor que outros – não significa que seja o propósito, não significa que esse é o caminho Dele pra você
E você já perguntou à Ele?
E ai deixo no ar um questionamento:
- Você abriria mão de fazer algo que você gosta de fazer?
- Abriria mão de algo que você sabe que merece, mas que não é o propósito DELE para tua vida?
- O quão esvaziado de si mesmo você está? E se tiver dificuldades para responder isso, então analise o teu coração.
Teu coração estão nas coisas da eternidade ou nas coisas do mundo?
As coisas do mundo estão alinhados com a tua vontade e com o politicamente correto e aceitável.
As coisas da eternidade estão alinhadas com o propósito, estão alinhadas com a Cruz, o Evangelho de Cristo.
Debora B
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